domingo, 5 de julho de 2009

A vida te levou

Ainda escrevo na areia a alegria de te ver,
sentado esperando o sol se pôr,
ou quem sabe nascer.
Eras, assim, fragil como um sonho de verão,
que as tardes frias de maio fizeram esquecer.
Nunca mais te vi,
nem pelas ruas que andas, passei.
Te foste para o mundo,
e ele te engoliu,
levando aquele tempo em que éramos apenas jovens,
sem um rumo certo.
Ficaste grávida,
sumiste do mapa,
andaste para onde nem imagino.
A vida é assim,
apenas um pedaço de cada fim.