quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Voltando

Ontem, sentado, esperando o MBA começar, notei que havia 3 crianças, que na outra quarta-feira tinham chamado a minha atenção. Na primeira vez que eu tinha visto elas, tava indo jantar na lancheria do IBGEN e vi uma guriazinha empurando um gurizinho. Depois, uma amiguinha dela falou:"Fulaninha, ele gosta de ti e tal"!  Bom, ontem, descobri que esse menininho era primo dela. Sim, fiquei ouvindo os papos. A guriazinha, essa do admirador, é bem bonitinha. Periga até ser modelo, porque parece que vai ser alta e tem um rosto ao estilos da Gisele Bündchen. No entanto, é foda, eu me identifiquei com o piá. A guria lá jogando charme pra ele, mesmo sendo prima, e ele sem saber como agir. Em alguns momentos, o guri meio que tentava tratar a menina como um menino. No entanto, desde pequena as guriazinhas já sabem como seduzir a gente. Ela ficava lá olhando pra ele, e pá, já dava para perceber uma paixonite infantil no pimpolho. O problema é que vai ser a vida toda isso. Nós, homens, sempre vamos enlouquecer com olhos azuis, jeitos femininos, sorrisos morenos, vestidos esvoaçantes, perfumes que te deixam em transe. Enfim, somos presas fáceis.
 
Agora, é estranho ver como funcionam as relações entre gurias e gurias nessa idade. Eles ficam correndo e fazndo lutinhas. Elas com mochilas cor-de-rosa, fitinhas no cabelo e bonecas. Nem se olham, nem se apaixonam, nem se interessam. Depois, quanto das vidas deles vão ser influenciadas pelo sexo oposto. Sim, vai ter uns que vão gostar do mesmo sexo, mas isso não importa, só troca o gênero. A vida da gente sempre tem aquele momento em que a vida do outro vai influenciar. O que seria de nós sem paixões fortuitas, sem momentos de puro descontrole, sem que caíssemos na sedução do outro? Aquela piazinha vai dar trabalho.