domingo, 3 de agosto de 2008

Não

Tem dias que não temos coragem de dizer não. Sabe, aquele não convicto. Aquele que tu enches a boca pra dizer ou gritar. Ser feliz vem muito daí. E ser corajoso também.Eu resolvi dizer um não bem grande, cheio de letras e sons. Vejo que não é dos cancerianos dizer não. Eu observo outras pessoas de câncer e elas não conseguem. Bom, disse um não pro que me deixava aflito, pro que eu não concordava, pros erros e a falta de ética dos outros. Disse não também para quem quisesse ver, para o meus comodismo.

Vejo que poucas pessoas têm conseguido isso. Eu tenho medo, sempre se terá. Pode ser que dê tudo errado, que não consiga nada. Que o tiro saia pela culatra. Medo. Mas medo faz a gente andar, faz a gente sentir que está vivo. Medo de nunca mais conseguir algo, de morrer na sarjeta, de não ser mais nada. Agora, tudo pode ser diferente. Sempre há dois lados de uma mesma moeda, mesmo que seja tão clichê. Estou apostando nisso. Tomara que dê tudo certo. Tomara.

2 comentários:

Carla Arend disse...

dará.

=D

Vica disse...

Vai dar certo, sim. Como eu disse, o melhor às vezes é dar um adeus para o que nos faz mal e partir pra outra. Por mais que se sinta medo.