quinta-feira, 17 de abril de 2008

Totonhos do meu Brasil

Antes de tudo, uma explicação. Antonio Augusto, vulgo Totonho, é um dos mais antigos repórteres de plantão esportivo. Gremista fanático, tem um programa na Rádio Pampa, onde a peculiaridade é que só entrevista tricolores e os instiga a falarem mal dos vermelhinhos. Pois bem, esse senhor, há tempo atrás, falava na televisão, e para criticar alguma direção, geralmente a do Grêmio, proferia a seguinte frase: "Que amadorismo". Pois bem, pegou. Todo mundo que faz um ato de amador, como falam no bar lá perto de casa, é Totonho. Feito o registro, vamos lá pro que interessa, gente boa!!

Roberto Cabrini é repórter. Tá, tem gente que não sabe. O grande momento da sua carreira foi quando conseguiu entrevistar um líder do PCC. Bom, tava lá, o senhor renomado jornalista com uma mulher ligada à organização criminosa supracitada em um carro. Bom, até aí tudo bem. Só que o cara foi pego com papelotes de cocaína. Tá, agora lhes pergunto, tu és jornalista invetigativo, qual a desculpa que tu vais dar? Que estava fazendo reportagem investigativa, óbvio. Pois bem, colou contigo? Nem comigo, muito menos com a polícia. Então, o cara foi pro xilindró. Agora, me responde se o cara tá fazendo uma matéria de exploração sexual com menores, precisa comer uma criança de 12 anos? É isso que o senhor Cabrini terá que responder. Desde quando jornalista precisa ter 10 papelotes de coca pra fazer matéria?  Roberto Cabrini mais um Totonho do nosso Brasil. Quer cheirar, cheira. Cada um faz o que quiser do seu nariz, mas faz em casae não do lado de uma loira ligada ao PCC.

Bom, nem sei se dá pra chamar de amadorismo quem mata a filha. Mas se formos analisar o crime, friamente. Sem valores nem nada. Tu jogares a tua filha de uma janela com tela, depois de ela ser espancada pela tua mulher é absurdo. Que pai faria isso? Parece que aquele Nardoni fez. Não só jogou a piá, como inventou um papinho de que a família dele era muito boa. Aí, vem a vizinhança. Sempre tem quem diga que a família briga, que o pai bebe, que a madrasta é louca. Dessa vez, não foi diferente. Aí, os caras além de jogar a piá, montar uma história estapafúrdia de que um desafeto tinha feito aquilo, ainda, deixam o apartamento cheio de pistas. A mulher, pisadas de sangue no colchão. O pai, fibras da tela de proteção no blusão. Ou seja, vão se fuder lindamente. Acho até que já sentiram o cutuco. Bom, sei que pode parecer meio sem noção, mas esse casal também é Totonho. Digo por quê. Porque além de fazer um troço absurdo, como matar a filha e enteada, tiveram a imbecilidade de deixar tudo provando que foram eles.

Que amadorismo!!!!

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